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Crônicas de Negócios é um boletim eletrônico periódico de Mario Persona, palestrante, escritor, conferencista, consultor, tradutor, professor de comunicação e marketing, autor de Gestão de Mudanças em Tempos de Oportunidades, Receitas de Grandes Negócios, Marketing Tutti-Frutti e Crônicas de uma Internet de Verão e do e-learning Qualidade no Atendimento. Palestras, workshops, coaching, seminários e treinamentos de vendas, negociação, marketing, estratégia, comunicação, planejamento, gestão participativa, falar em público, redação para a web.

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25/08/2005 A mudança bate à porta
por Mario Persona

A mudança bate à porta

:cool: Fui entrevistado pela Revista Profissional & Negócios para uma matéria sobre gestão de mudanças com o título de "A mudança bate à porta". Algumas das idéias e conceitos que apresentei aparecem na matéria ao lado de outros consultores. A íntegra de minha entrevista você encontra abaixo.

Profissional & Negócios: O que significa Gestão de Mudanças?

Mario Persona: Uma empresa funciona como uma orquestra, com diferentes músicos e instrumentos que, juntos, produzem uma melodia coesa. Para que não vá cada um para um lado — para que todos mantenham o mesmo compasso — há um maestro segurando a coisa toda na batuta. Talvez a orquestra consiga tocar sem maestro uma obra simples e sem grandes reviravoltas ou altos e baixos. Toca com menos qualidade, mas toca.

Agora imagine uma dessas sinfonias complexas, em que tudo muda rapidamente, entram instrumentos e saem instrumentos, o ritmo acelera, pára, volta lento, dispara febril e assim por diante. Sabe o que acontece se não existir um bom maestro? Um desastre! Na dinâmica com que as coisas acontecem, dificilmente todos serão capazes de se manter no compasso.

Há alguns anos as empresas tocavam música lenta, sem grandes nuances, e com um deslize aqui e outro ali, até era possível tocar o negócio. Hoje não. As mudanças estão acontecendo a ritmo de caixa e é preciso acompanhar as mudanças. O papel da gestão de mudanças é justamente gerir isso, dirigir a orquestra para que todos mudem na hora certa e da maneira correta.

Profissional & Negócios: Quando a empresa decide que tem de mudar. Qual deve ser a sua principal preocupação?

Mario Persona: Primeiro deve certificar-se de que todos estejam bem informados das mudanças. Um grande erro que encontro nas empresas é a mudança imposta, de cima para baixo, sem que a equipe tenha qualquer idéia do que esteja acontecendo. É o maestro que troca de música sem entregar as novas partituras aos músicos. Todos se sentem perdidos. Tentam acompanhar, mas vira uma bagunça generalizada. Portanto, antes de mudar é preciso informar. Comunicação vem antes da mudança propriamente dita.

Profissional & Negócios: Por que surgem estas mudanças?

Mario Persona: É o ambiente que determina quando devemos mudar. Mudanças na empresa são respostas às circunstâncias. Você veste um casaco porque o tempo mudou, pega o guarda-chuva para sair porque a chuva cai e por aí vai. Não há como mudar as circunstâncias — chuva, frio, calor, neve — mas há como mudar o modo como você interage com essas circunstâncias, se defende das ameaças que representam ou as utiliza como alavanca para novas oportunidades. Vender guarda-chuva, por exemplo. O ambiente de negócios é mutante e cada vez mais dinâmico nessa capacidade de mudar. Cabe à empresa saber como gerir as mudanças internas para acompanhar as mudanças externas.

Profissional & Negócios: Como preparar as pessoas e a organização para estarem prontas a mudar sempre?

Mario Persona: Primeiro é preciso mudar as pessoas. Ou as pessoas mudam ou são mudadas, trocadas por outras. Nem todos estão prontos para acompanhar mudanças. O medo de assumir riscos é um problema na hora de mudar. Por isso é preciso criar uma equipe, digamos assim, valente, corajosa. Já percebeu quantas empresas hoje utilizam essas dinâmicas ao ar livre, subir em árvores, descer por corredeiras, escalar montanhas? Isso ajuda a desenvolver um senso de ajuste rápido ao ambiente externo. Ou você se ajusta rapidamente ou cai da árvore quando o galho quebra.

É de pessoas assim que as organizações precisam. Acredito que profissionais que hoje são bem-sucedidos talvez não o fossem no passado e vice-versa. É que numa época em que as coisas andavam mais devagar, aqueles que vivem em constante mutação não se adaptavam à mesmice da empresa. Hoje quem não se adapta é o batedor de carimbo.

Profissional & Negócios: Como a empresa deve fazer para conseguir a adesão total dos funcionários?

Mario Persona: O comprometimento você consegue não tentando convencer a equipe a vestir a camisa da empresa, morrer pela logomarca ou derramar o sangue para fazer o patrão ficar mais rico. É tolice pensar que as pessoas sejam motivadas por coisas desse tipo. Talvez na guerra você consiga isso porque existe o sentimento de patriotismo, mas esse tipo de coisa é difícil de acontecer se a sua empresa não for, por exemplo, algum ícone excepcional como uma Harley-Davidson.

Numa empresa normal, que não tenha uma marca que seja um ícone de mercado ou uma logomarca que os colaboradores estejam dispostos a tatuar, as pessoas trabalham por dinheiro, prazer e prestígio para elas em primeiro lugar. Se a empresa ganhar mais dinheiro e prestígio significar também dinheiro e prestígio para as pessoas que trabalham nela, então elas irão entender essa linguagem. O comprometimento vem quando o colaborador entende que o seu desempenho significa ganho para si e que a empresa é seu grande cliente, aquele que irá recompensá-lo melhor se ele for melhor. Amanhã ele pode até trocar de "cliente", mas o comprometimento permanecerá.

Assim como a empresa é seletiva na contratação de seus "fornecedores", ou dos colaboradores que trabalham nela, um bom colaborador é seletivo na escolha de seu "cliente". É uma via de mão dupla. Uma boa empresa quer bons colaboradores e um bom profissional quer trabalhar numa boa empresa. A primeira deve ter algo que atraia os melhores talentos e o segundo deve ter algo que as empresas desejem. Uma equipe inapta pode significar que a empresa não esteja sabendo recompensar à altura — e pagamento não é só dinheiro, mas em prazer e prestígio — sua equipe. Aí ela só atrai o que o mercado não quis, o refugo formado por pessoas insatisfeitas que empurrarão o trabalho com a barriga.

Profissional & Negócios: Sem essa adesão dos funcionários, as mudanças que a empresa quer implementar podem ser um fracasso?

Mario Persona: Sim, porque uma empresa é formada por seus colaboradores. O resto são as máquinas, as instalações, os processos. Não se faz uma empresa sem gente. Ainda que seja 100% automatizada, sempre será preciso alguém que aperte o botão. Se não apertar, tudo pára.

Uma área vital é o RH, que deve saber escolher qual o melhor perfil para uma época de mudança constante. Porém, prepare-se para descobrir que os melhores profissionais para tempos de mudança geralmente são profissionais que também mudam com muita facilidade e freqüência. Quando a empresa onde eles estão começa a diminuir o ritmo, eles já estão de olho onde as coisas acontecem a par e passo com a realidade dinâmica do ambiente exterior.

Profissional & Negócios: Quais os instrumentos para motivar a todos para esta mudança? (comunicação, tecnologia etc)

Mario Persona: Como disse, dinheiro, prazer e prestígio. Tecnologia, por si, só pode motivar meia dúzia de aficionados por ela, mas a maioria estará mais interessada naquilo que a tecnologia pode fazer por eles, trabalhar com maior facilidade, por exemplo. Saber que se a empresa crescer eu cresço é essencial. Você falou em comunicação e isso é vital. É incrível ver quantas empresas você encontra por aí nas quais a direção já resolveu todo o caminho a seguir e abaixo dela ninguém tem idéia do que esteja acontecendo.

Outra coisa importante é informação. Não basta comunicar mudanças se as pessoas não estão informadas da razão das mudanças, de como o mundo está lá fora. Com o tempo a empresa pode estagnar olhando para o umbigo, por isso é importante que sejam trazidos com freqüência profissionais de fora, consultores, treinadores, palestrantes, para que a equipe esteja informada sobre as mudanças no ambiente exterior à empresa ou o que os outros estão fazendo.

Profissional & Negócios: A gestão de mudanças é algo complicado?

Mario Persona: É se não existir uma pessoa ou uma equipe especialmente designada para isso. Também complica quando a direção não está aberta às mudanças, principalmente àquelas que possam ser sugeridas por quem está em um nível abaixo da gerência, na produção ou em contato com o cliente. Todos precisam ter liberdade de sugerir mudanças e as opiniões devem ser ouvidas se o objetivo for tornar a empresa "permeável" ao novo. Uma injeção de novos talentos de vez em quando também pode ser importante para a equipe como um todo.

Profissional & Negócios: As pessoas têm medo do novo?

Mario Persona: Sim, porque mudar significa trabalhar mais, sair da zona de conforto. É por isso que engordamos com tanta facilidade, porque para emagrecer é preciso mudar de hábitos, mudar de lugar, mudar de vida. A empresa fica obesa se permanecer como está e acaba morrendo do coração com os sustos que o mercado dá. É disso que costumo falar em meus livros. "Gestão de Mudanças em Tempos de Oportunidades" é um deles que tem tudo a ver com este tema, mas os outros, em especial o último "Marketing de Gente", também mostram a importância das pessoas no processo de mudança e no acompanhamento da dinâmica do mercado.
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Executive Coaching e Gestão de Carrreira
MAURICIO DE PAULA

"Tenho como objetivo neste livro, passar não só alguns conceitos que considero fundamentais para o exercício do coaching individual, como também, oferecer ao leitor um método de aplicação que vem trazendo expressivos resultados em variadas demandas de empresas que buscam maximizar seus resultados e de profissionais que buscam o aprimoramento de sua performance profissional e a gestão de suas carreiras.
Com o crescimento na aplicação de programas de executive coaching as empresas vêm, a cada dia, percebendo de forma mais concreta os resultados obtidos na performance de seus profissionais.
O Coaching não representa um modismo, ao contrário, tem se apresentado como um método de baixo custo e alto retorno para as empresas. Isso ocorre principalmente porque, através do investimento no desenvolvimento de apenas um profissional (o líder) a equipe como um todo se desenvolve em consequência natural.
Os modelos de treinamento tradicionais continuam sendo muito úteis para o desenvolvimento do conhecimento, porém, para o desenvolvimento das competências hoje fundamentais para o sucesso profissional (principalmente emocionais) será o entendimento dos aspectos correspondentes à subjetividade de cada indivíduo que proporcionará uma nova modalidade de desenvolvimento, uma real mudança de atitude.
Nossa metodologia é pautada pela depuração dos casos reais vividos pelos profissionais no ambiente organizacional, onde o consultor (coacher) poderá oferecer novas formas de pensar à partir da leitura do significado que o cliente atribui a cada situação vivida na organização, podendo, em conjunto, construir novos caminhos para a busca de soluções." (Maurício de Paula)

E a gorjeta, doutor?


Respostas: 1 Pessoa comentou. E você, qual é sua opinião?

Ola Mario,

Tempos atras li que vc tinha uma comunidade no orkut se ainda tiver gostaria de receber um convite para acessar.

Obrigado

Enviado por Marcelo em 03/09/2005


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"Ser alguém é ter uma história para contar."
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Curioso para saber quem sou? Ok, você pediu. Para poupá-lo, vou começar nos anos 70. Após a fase mauricinho, virei hippie. Isso mesmo. Compus, cantei e toquei em festivais, vivi 3 anos só de macrobiótica e vesti bata de algodão de saco de farinha. Despojamento exterior de um Gandhi, mas vivendo como a rainha da Inglaterra, PAItrocinado no conforto de um apê só meu no Guarujá e faculdade particular em Santos.

Fim dos anos 70, desenhista, designer de ambientes e cartunista, recém formado arquiteto, metido em movimentos de contracultura e volta à natureza, fui morar no mato. Comprei um sítio após uma tentativa frustrada de morar numa comunidade. Onde? Alto Paraiso, GO. Foram 3 anos cantando "Refazenda", criando carrapatos, plantando mato e comendo arroz integral com gersal.

Foi também no fim dos 70 que nasci de novo, após três anos errando à procura de um sentido para a vida em filosofias do extremo oriente. Minha procura terminou no oriente médio
e os anjos ficaram alegres.

Voltei à civilização para continuar a carreira de arquiteto. Tive escritório de arquitetura, fui vendedor de materiais de acabamento, negociador no Banco Itaú e Cia do Metrô, editor de publicações cristãs da Verdades Vivas, tradutor técnico e diretor de comunicação e marketing da Widesoft.

Dinossauro da Internet no Brasil, em 1996 criei meu primeiro site, o bilíngüe
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Hoje sou
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Descobri o ócio criativo e faço que gosto trabalhando em casa. Meus clientes nunca iam ao meu escritório — nem eu — por isso decidi assumir o modelo home-office, conectado a um atendimento profissional, empresas parceiras, ao meu filho
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